{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/brasil/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/brasil/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/brasil/", "name": "Brasil", "description": "Acompanhe o que ocorre no país em tempo real: notícias e análises ", "url": "/brasil/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/brasil/2024/06/6869579-oceano-atlantico-entre-os-mais-quentes-do-mundo.html", "name": "Oceano Atlântico entre os mais quentes do mundo", "headline": "Oceano Atlântico entre os mais quentes do mundo", "description": "", "alternateName": "alerta global", "alternativeHeadline": "alerta global", "datePublished": "2024-06-03T04:05:00Z", "articleBody": "<p class="texto">O ano de 2023 foi o mais quente da história nos oceanos do planeta. O alerta parte da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura <a href="/euestudante/educacao-basica/2023/07/5113100-celular-unesco-recomenda-proibicao-em-escolas-de-todo-o-mundo.html">(Unesco),</a> que divulga hoje um relatório no qual aponta para uma alta na média de temperatura de 1,45ºC. Essa tendência deve continuar a uma taxa bem mais acelerada, o que deve fazer de 2024 um ano ainda mais quente, batendo todos os recordes de temperatura anteriores.</p> <p class="texto">A constatação do aquecimento global se faz sentir mais efetivamente nos mares, aponta o professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Christofoletti, único brasileiro a o relatório da Unesco. “As temperaturas da atmosfera oscilam, já o oceano aquece de forma constante, como uma a de água no fogão”, explicou o pesquisador ao <strong>Correio</strong>.</p> <p class="texto">O estudo confirma outra medição, da agência climática europeia Copernicus. A instituição concluiu, no início do ano, que as temperaturas atmosféricas medidas no ano de 2023 foram as mais altas desde a época pré-industrial, registrando uma elevação média de 1,48ºC. O resultado, próximo do limite de 1,5º C estabelecido no acordo de Paris de 2015, amplia o alerta com a perspectiva de que 2024 deve ser mais quente. “Está tudo piorando, só que com uma taxa muito mais rápida do que a gente esperava”, destacou o professor sobre o ritmo de subida na temperatura.</p> <p class="texto">Para Christofoletti, um dos principais fatores para a tragédia climática no <a href="/brasil/2024/06/6869177-pesca-e-paralisada-pelas-enchentes-no-rio-grande-do-sul.html">Rio Grande do Sul </a>foi o aumento nas temperaturas dos oceanos causado pelo aquecimento global. Com as temperaturas mais altas, amplia-se o volume de evaporação e, assim, o volume das precipitações. O especialista alerta que podemos ter novas ocorrências do tipo em pouco tempo.</p> <p class="texto">Além do aquecimento mais rápido dos oceanos, o estudo da Unesco aponta que as águas avançaram 9cm nos últimos 30 anos, o que aponta a necessidade de pensar em um planejamento mais criterioso da ocupação humana. “O oceano está subindo e vai invadir mais a praia. É um processo, uma força que ocupa 70% do planeta. Não temos como controlar. Quando ocorrerem as chuvas, os rios vão clamar para voltar a ocupar os espaços”, aponta o professor.</p> <p class="texto">O relatório da Unesco aponta ainda que o aumento da temperatura superou os 2º C no Mediterrâneo, na região do Atlântico Tropical e nos mares austrais (no contorno da Antártida). Esse ritmo do aquecimento é duas vezes maior do que o observado há 30 anos. O processo de aquecimento dos mares vem causando sérios danos à vida marinha, com até 35% das florestas marinhas destruídas desde a década de 1970, período que também registra um aumento da acidificação das águas em 30%, além da diminuição do oxigênio em 2%, criando áreas mortas em oceanos do planeta.<div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/brasil/2024/06/6869490-refugiado-iraniano-participa-da-parada-lgbt-em-sp-muito-feliz.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/02/675x450/1_whatsapp_image_2024_06_02_at_20_19_39-37659205.jpeg?20240602202413" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Refugiado iraniano participa da Parada LGBT+ em SP: "Muito feliz"</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/06/6869478-justica-autoriza-aborto-de-3-fetos-de-uma-gravidez-de-quintuplos.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/02/pregnant_woman_touching_her_belly-37658239.jpg?20240602224940" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Justiça autoriza interrupção de gestação de 3 fetos de uma gravidez de quíntuplos</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/06/6869177-pesca-e-paralisada-pelas-enchentes-no-rio-grande-do-sul.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/01/53700027357_fba626d8b7_o-37638399.jpg?20240602122703" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Pesca é paralisada pelas enchentes no Rio Grande do Sul</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/06/6869131-confirmada-oitava-morte-por-leptospirose-no-rs-apos-enchentes.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/01/imagem_do_whatsapp_de_2024_05_23_as_15_23_44_4c714f05-37637340.jpg?20240601191859" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Confirmada oitava morte por leptospirose no RS após enchentes</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/07/25/1200x801/1_5-28584884.jpg?20240602233628?20240602233628", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/07/25/1000x1000/1_5-28584884.jpg?20240602233628?20240602233628", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/07/25/800x600/1_5-28584884.jpg?20240602233628?20240602233628" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Henrique Lessa", "url": "/autor?termo=henrique-lessa" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 2l1n

Oceano Atlântico entre os mais quentes do mundo 5l6i2s
alerta global

Oceano Atlântico entre os mais quentes do mundo 5s174j

Alerta é da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que divulga relatório no qual aponta para uma alta na média de temperatura de 1,45ºC nos mares 4m41o

O ano de 2023 foi o mais quente da história nos oceanos do planeta. O alerta parte da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que divulga hoje um relatório no qual aponta para uma alta na média de temperatura de 1,45ºC. Essa tendência deve continuar a uma taxa bem mais acelerada, o que deve fazer de 2024 um ano ainda mais quente, batendo todos os recordes de temperatura anteriores.

A constatação do aquecimento global se faz sentir mais efetivamente nos mares, aponta o professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Christofoletti, único brasileiro a o relatório da Unesco. “As temperaturas da atmosfera oscilam, já o oceano aquece de forma constante, como uma a de água no fogão”, explicou o pesquisador ao Correio.

O estudo confirma outra medição, da agência climática europeia Copernicus. A instituição concluiu, no início do ano, que as temperaturas atmosféricas medidas no ano de 2023 foram as mais altas desde a época pré-industrial, registrando uma elevação média de 1,48ºC. O resultado, próximo do limite de 1,5º C estabelecido no acordo de Paris de 2015, amplia o alerta com a perspectiva de que 2024 deve ser mais quente. “Está tudo piorando, só que com uma taxa muito mais rápida do que a gente esperava”, destacou o professor sobre o ritmo de subida na temperatura.

Para Christofoletti, um dos principais fatores para a tragédia climática no Rio Grande do Sul foi o aumento nas temperaturas dos oceanos causado pelo aquecimento global. Com as temperaturas mais altas, amplia-se o volume de evaporação e, assim, o volume das precipitações. O especialista alerta que podemos ter novas ocorrências do tipo em pouco tempo.

Além do aquecimento mais rápido dos oceanos, o estudo da Unesco aponta que as águas avançaram 9cm nos últimos 30 anos, o que aponta a necessidade de pensar em um planejamento mais criterioso da ocupação humana. “O oceano está subindo e vai invadir mais a praia. É um processo, uma força que ocupa 70% do planeta. Não temos como controlar. Quando ocorrerem as chuvas, os rios vão clamar para voltar a ocupar os espaços”, aponta o professor.

O relatório da Unesco aponta ainda que o aumento da temperatura superou os 2º C no Mediterrâneo, na região do Atlântico Tropical e nos mares austrais (no contorno da Antártida). Esse ritmo do aquecimento é duas vezes maior do que o observado há 30 anos. O processo de aquecimento dos mares vem causando sérios danos à vida marinha, com até 35% das florestas marinhas destruídas desde a década de 1970, período que também registra um aumento da acidificação das águas em 30%, além da diminuição do oxigênio em 2%, criando áreas mortas em oceanos do planeta.

Mais Lidas 1k3f19