
Durante a segunda edição do Festival da Cachaça de Brasília, realizada nesta quinta-feira (29/5), produtores da tradicional bebida brasileira se reuniram com o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, para dar o primeiro o de reconhecimento do modo de fazer cachaça de alambique como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
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O encontro foi promovido pela diretora do Instituto Brasileiro de Integração (IBI), Edilane Oliveira, que ressaltou o valor cultural da bebida. "Hoje, brindamos não apenas uma bebida, mas um verdadeiro patrimônio cultural brasileiro. A cachaça é parte viva da nossa história. Nasceu no Brasil e é, até hoje, 100% brasileira. É símbolo da nossa identidade, da criatividade do nosso povo e da riqueza do nosso território", disse.
Leandro Grass explicou que o processo de reconhecimento exige a identificação das grandes referências do modo de produção da cachaça em todo o país. A partir dessa etapa, os produtores devem formalizar o pedido de registro ao Iphan, que então iniciará pesquisas e estudos para mapear as particularidades regionais do saber tradicional envolvido na produção da bebida.
Ao final da reunião, os participantes se comprometeram a formar um grupo de trabalho dedicado a viabilizar a aprovação oficial, a exemplo do que ocorreu com o modo de fazer queijo artesanal em Minas Gerais, já reconhecido como patrimônio cultural.
Festival da Cachaça de Brasília
A segunda edição do Festival de Cachaça de Brasília ocorre no estacionamento da Arena BRB Nilson Nelson e reúne mais de 600 rótulos da bebida, produzidos por 96 expositores de todo o Brasil.
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