
Trabalhadores, merendeiras e pedreiros são “arquétipos de candangos” representados em Festa do Sol, peça que a Estupenda Trupe leva ao Museu Vivo da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante, nesta terça-feira (27/5) e na quarta (28/5). Com três sessões por dia, às 10h, 15h e 16h, a companhia teatral brasiliense encerra temporada de 16 apresentações. O espetáculo é gratuito, sem necessidade de retirar ingressos.
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“Durante a pesquisa, descobrimos que a fachada do Teatro Nacional feita de blocos de concreto desenhadas por Athos Bulcão se chama O Sol faz a festa. A construção de Brasília feita em blocos de concreto vai se transformando. Ora no sol, ora na escuridão, ora em festa”, diz Carlos Valença, ator e um dos fundadores da Estupenda Trupe.
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Em Festa do Sol, o grupo relata o papel feminino na construção de Brasília, muitas vezes invisibilizado pelas narrativas oficiais. Uma das personagens, interpretada por Alana Ferrigno, é uma mulher grávida que representa as lavadeiras de Planaltina. “Ela é uma homenagem direta a essas mulheres trabalhadoras e ao mesmo tempo um ser simbólico, que dá luz à cidade”, afirma a atriz.
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Financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF, o espetáculo faz parte do projeto Memória Candanga — Teatro, Educação e História, composto por ações de arte-educação que se aprofundam nas histórias da formação de Brasília.
Serviço
Festa do Sol
Com Estupenda Trupe. Nesta terça-feira (27/5) e na quarta-feira (28/5), no Museu Vivo da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante, com sessões às 10h, 15h e 16h. Entrada gratuita. Livre para todos os públicos.
*Estagiário sob supervisão de Nahima Maciel