{ "@context": "http://www.schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/economia/2023/04/5086583-haddad-defende-corte-de-juros-em-comunicado-ao-fundo-monetario-internacional.html", "name": "Haddad defende corte de juros em comunicado ao Fundo Monetário Internacional", "headline": "Haddad defende corte de juros em comunicado ao Fundo Monetário Internacional", "alternateName": "Conjuntura", "alternativeHeadline": "Conjuntura", "datePublished": "2023-04-11-0317:11:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">Em comunicado ao <a href="https://blogs.correiobraziliense.com.br/vicente/fmi-mantem-alerta-de-desaceleracao-e-reduz-previsao-de-pib-global-e-do-brasil/">Fundo Monetário Internacional (FMI)</a>, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou o compromisso do Brasil com a estabilidade macroeconômica e reforçou que, com a inflação controlada, há espaço para reduzir a taxa de juros no país.</p> <p class="texto">“Com o aumento da confiança no quadro fiscal e um caminho de consolidação fiscal influenciando as expectativas de inflação e ancorando-as mais perto da meta, haverá espaço para acomodação da taxa básica de juros”, destacou.</p> <p class="texto">A mensagem é a primeira da gestão de Haddad no âmbito das reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial, as chamadas ‘Spring Meetings’, que reúnem autoridades econômicas de todo o mundo. O encontro será realizado em Washington, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (13/4). O ministro será representado pelo Secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, pois estará acompanhando a comitiva presidencial na viagem à China.</p> <ul> <li><a href="https://blogs.correiobraziliense.com.br/vicente/fmi-mantem-alerta-de-desaceleracao-e-reduz-previsao-de-pib-global-e-do-brasil/">FMI mantém alerta de desaceleração e reduz previsão de PIB global e do Brasil</a></li> <li><a href="/economia/2023/04/5086466-arcabouco-fiscal-a-pelos-ajustes-finais-antes-da-chegada-ao-congresso.html">Arcabouço fiscal a pelos ajustes finais antes da chegada ao Congresso</a></li> </ul> <p class="texto">Entre os temas destacados na declaração estão a estabilidade de preços como instrumento de combate à recessão, o papel dos bancos centrais na calibragem da política monetária na luta contra a inflação, política fiscal comprometida com dívidas públicas sustentáveis e a necessidade de priorização de medidas relacionadas às mudanças climáticas.</p> <p class="texto">O documento enfatizou também que o governo brasileiro está comprometido com a sustentabilidade fiscal, com a reforma do sistema tributário e com o combate à inflação. O texto salienta ainda o compromisso do governo com reformas estruturais que, mais do que trazer crescimento econômico, tenham capacidade de gerar justiça social e sustentabilidade ambiental.</p> <p class="texto">Em relação ao fiscal, o ministro defendeu a <a href="/economia/2023/04/5086466-arcabouco-fiscal-a-pelos-ajustes-finais-antes-da-chegada-ao-congresso.html">proposta de um novo arcabouço</a>, que substituirá o teto de gastos, que condicionava o aumento das despesas à inflação. “Estamos comprometidos com a sustentabilidade fiscal e da dívida dentro de uma estrutura baseada em regras confiáveis”, escreveu Haddad.</p> <p class="texto">O ministro voltou a criticar o atual sistema tributário brasileiro e defendeu uma reforma “simples e justa”. “O sistema tributário do Brasil é excessivamente complexo, regressivo, distorcido e pesado”, criticou, acrescentando que, nos moldes atuais, sobrecarrega as empresas e aumenta as desigualdades regionais e sociais”.</p> <p class="texto"><strong>PIB</strong></p> <p class="texto">Haddad reconheceu a perspectiva moderada de crescimento do país e afirmou que o governo petista está comprometido com reformas estruturais. Hoje o FMI piorou estimativas para Produto Interno Bruto (PIB) doméstico em 2023, que ou a ficar abaixo de 1%, como reflexo de que o processo de desaceleração da economia internacional está em curso, em grande parte, devido à nova crise de bancos nos Estados Unidos e na Europa. </p> <p class="texto">A estimativa é de uma expansão de 0,9%, projeção em linha com o esperado pelo Boletim Focus, realizado pelo Banco Central.</p> <p class="texto"></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/03/30/1200x800/1_arcabouco_fiscal__2_-27719023.jpeg?20230330123746?20230330123746", "@type": "ImageObject", "width": 1200, "height": 800 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Rafaela Gonçalves", "url": "/autor?termo=rafaela-goncalves" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 6dw5d

Haddad defende corte de juros em comunicado ao Fundo Monetário Internacional 392y26

Jornal Correio Braziliense 6o39e

Conjuntura

Haddad defende corte de juros em comunicado ao Fundo Monetário Internacional 1n4115

A mensagem é a primeira da gestão de Haddad no âmbito das reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial, as chamadas ‘Spring Meetings’, que reúnem autoridades econômicas de todo o mundo 45n4y

Em comunicado ao Fundo Monetário Internacional (FMI), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou o compromisso do Brasil com a estabilidade macroeconômica e reforçou que, com a inflação controlada, há espaço para reduzir a taxa de juros no país.

“Com o aumento da confiança no quadro fiscal e um caminho de consolidação fiscal influenciando as expectativas de inflação e ancorando-as mais perto da meta, haverá espaço para acomodação da taxa básica de juros”, destacou.

A mensagem é a primeira da gestão de Haddad no âmbito das reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial, as chamadas ‘Spring Meetings’, que reúnem autoridades econômicas de todo o mundo. O encontro será realizado em Washington, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (13/4). O ministro será representado pelo Secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, pois estará acompanhando a comitiva presidencial na viagem à China.

Entre os temas destacados na declaração estão a estabilidade de preços como instrumento de combate à recessão, o papel dos bancos centrais na calibragem da política monetária na luta contra a inflação, política fiscal comprometida com dívidas públicas sustentáveis e a necessidade de priorização de medidas relacionadas às mudanças climáticas.

O documento enfatizou também que o governo brasileiro está comprometido com a sustentabilidade fiscal, com a reforma do sistema tributário e com o combate à inflação. O texto salienta ainda o compromisso do governo com reformas estruturais que, mais do que trazer crescimento econômico, tenham capacidade de gerar justiça social e sustentabilidade ambiental.

Em relação ao fiscal, o ministro defendeu a proposta de um novo arcabouço, que substituirá o teto de gastos, que condicionava o aumento das despesas à inflação. “Estamos comprometidos com a sustentabilidade fiscal e da dívida dentro de uma estrutura baseada em regras confiáveis”, escreveu Haddad.

O ministro voltou a criticar o atual sistema tributário brasileiro e defendeu uma reforma “simples e justa”. “O sistema tributário do Brasil é excessivamente complexo, regressivo, distorcido e pesado”, criticou, acrescentando que, nos moldes atuais, sobrecarrega as empresas e aumenta as desigualdades regionais e sociais”.

PIB

Haddad reconheceu a perspectiva moderada de crescimento do país e afirmou que o governo petista está comprometido com reformas estruturais. Hoje o FMI piorou estimativas para Produto Interno Bruto (PIB) doméstico em 2023, que ou a ficar abaixo de 1%, como reflexo de que o processo de desaceleração da economia internacional está em curso, em grande parte, devido à nova crise de bancos nos Estados Unidos e na Europa. 

A estimativa é de uma expansão de 0,9%, projeção em linha com o esperado pelo Boletim Focus, realizado pelo Banco Central.