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Em palestra na Brazil Saudi Arabia Conference, promovida pelo Lide na capital saudita, nesta segunda-feira (04), Rodrigues listou o que considera “os quatro cavaleiros do Apocalipse”: segurança alimentar, mudanças climáticas, transição energética e desigualdade social.</p> <p class="texto">De todos, avalia o ex-ministro, a segurança alimentar é crucial para ajudar a resolver os demais: ‘Sem comida, cai governo”, alertou, citando o caso do Sri Lanka, onde a fala de alimentos foi um dos fatores que desencadeou a queda do presidente Gotabaya Rajapaksa. O ex-ministro foi incisivo ao dizer que a segurança alimentar é uma “questão de estabilidade social e política” e a solução está na agricultura praticada no faixa tropical do planeta, onde o Brasil está inserido. “Para a produção de alimentos no mundo crescer 20%, a do Brasil precisa crescer 40%. Podemos crescer tudo isso? Sim. Vamos crescer? 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Os sauditas estão de olho no agro brasileiro 22i62
Comércio Exterior

Os sauditas estão de olho no agro brasileiro 6k353x

Em missão promovida pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), empresários brasileiros falaram do potencial de negócios entre os dois países. O evento também trata de oportunidades bilaterais em outras áreas, como aviação e saúde 2p694v

Riad, Arábia Saudita — Responsável pela política agrícola no primeiro governo Lula, em 2003, o ex-ministro Roberto Rodrigues recusou voltar ao Poder Executivo 20 anos depois, mas continua alinhado ao presidente Lula na visão dos desafios que o mundo precisa enfrentar e cuja solução está em solo brasileiro. Em palestra na Brazil Saudi Arabia Conference, promovida pelo Lide na capital saudita, nesta segunda-feira (04), Rodrigues listou o que considera “os quatro cavaleiros do Apocalipse”: segurança alimentar, mudanças climáticas, transição energética e desigualdade social.

De todos, avalia o ex-ministro, a segurança alimentar é crucial para ajudar a resolver os demais: ‘Sem comida, cai governo”, alertou, citando o caso do Sri Lanka, onde a fala de alimentos foi um dos fatores que desencadeou a queda do presidente Gotabaya Rajapaksa. O ex-ministro foi incisivo ao dizer que a segurança alimentar é uma “questão de estabilidade social e política” e a solução está na agricultura praticada no faixa tropical do planeta, onde o Brasil está inserido. “Para a produção de alimentos no mundo crescer 20%, a do Brasil precisa crescer 40%. Podemos crescer tudo isso? Sim. Vamos crescer? Depende da estratégia que adotarmos”, diz ele, defendendo as cooperativas e o crédito agrícola e ação que facilitem a vida do produtor.

Rodrigues evitou críticas ao governo em sua palestra, ainda mais em se tratando de um evento destinado a promover negócios entre empresários dos dois países. Mas, em Brasília, parlamentares do setor do agro reiteram que o governo Lula e o agronegócio têm tido problemas, como a demarcação das terras indígenas e a falta de recursos para o seguro agrícola.

Além de Roberto Rodrigues, outro ex-ministro da Agricultura, Antonio Cabrera, tratou de vender o Brasil como a meca da produção alimentícia. “Brasil é a terra da oportunidade. Durante seis meses, nosso principal concorrente fica sob a neve. Temos segunda safra. Colhe o produto e está plantando outra cultura. É a céu aberto”, disse o ex-ministro do governo Fernando Collor de Mello e ex-secretário de Agricultura de Mário Covas, em São Paulo, na década de 90.

Além de alimentos, os empresários brasileiros começam a olhar com mais atenção para produtos nutrientes e ingredientes. “A Arábia Saudita importou 50 mil toneladas de carne, a US$ 500 milhões de dólares, mas importou US$ 1 bilhão em ingredientes”, afirmou Sampaio, da Minerva Food’s, que há anos negocia com os árabes. A avaliação é a de que, se os árabes estão ampliando a sua economia, cabe aos empresários também ficarem de olho nas novas brechas do mercado. Os sauditas estão dispostos a diversificar a sua economia, dentro do projeto “Visão 2030”, e vai muito além do agro.

Presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Osmar Chohfi, está otimista: “A Arábia Saudita está sempre entre os primeiros parceiros comerciais do Brasil no mundo árabe. No ano ado, foi o primeiro. A tendência é essa parceria se estreitar. Mesmo no agro, nós temos a produção agrícola, e eles produzem fertilizantes. É um ganha-ganha”, avalia Chohfi. Outros temas foram fármacos, unidades hospitalares, construção civil, mineração e energia, campos que os sauditas que também buscam parcerias.

A missão empresarial levada pelo LIDE continua seu périplo pela Arábia Saudita, com uma visita ao PIF, o fundo de investimentos mais ativo do mundo no ano ado e ao Ministério de Investimentos da Arábia Saudita.

Exportação de aviões 583s29

A Arábia Saudita pode se transformar em um “hub” de montagem e distribuição da principal aeronave militar da Embraer, o KC-390, e, a partir dali, a empresa não descarta no futuro ampliar seu mercado para Ásia e África. “Queremos transformar a Arábia Saudita num hub da Embraer”, afirmou o vice-presidente da Embraer Defesa e Segurança para Oriente Médio, Ásia-Pacífico, Caetano Spuldaro Neto, durante palestra na Conferência Arábia Saudita Brasil, promovida pelo grupo Líderes empresariais (Lide). Nesse sentido, pode estar ali, em meio aos petrodólares, a primeira linha de montagem da empresa fora do Brasil.

“O KC-390 é o produto brasileiro mais inovador do seu segmento de negócio, transporte militar tático, com capacidade de 26 toneladas de carga. Pode gerar uma economia de US$ 2 bilhões aos sauditas em 30 anos”, comentou Spuldaro Neto em sua fala.

A Embraer está na fase de conversas exploratórias no país, em sintonia com a “visão 2030”, de modernização da economia saudita. Além da linha de produção, a Embraer vislumbra um aumento da sua cooperação com os sauditas com escritórios de engenharia, compra de componentes locais e serviços para seus produtos.

Nos últimos anos, os negócios entre Brasil e Arábia Saudita subiram de US$ 5 bilhões para US$ 7 bilhões, conforme lembrou o embaixador da Arábia Saudita no Brasil, Faisal Ghulam, na mensagem exibida na abertura do evento. E a tendência é de que esses valores cresçam. “A realização deste evento é sinal de que a relação entre os dois países está em ascensão”, comentou

*A repórter viajou a convite do Lide 

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