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Governo corre risco fiscal se não promover novos cortes no orçamento 4xc8 indica estudo
Contas públicas

Governo corre risco fiscal se não promover novos cortes no orçamento, indica estudo 2n1y20

Com crescimento de gastos obrigatórios nos próximos anos, tendência é que próximo governo, independente de quem seja, herde desafio grande já no início do mandato 1o1ed

O aumento das despesas obrigatórias, como os da previdência, do funcionalismo e de seguro-desemprego, pode aumentar os riscos para o orçamento federal nos próximos anos, de acordo com um estudo conduzido pelo Núcleo de Economia e Assuntos Fiscais da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira (Conof) da Câmara dos Deputados. Um dos autores do levantamento é o ex-secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Paulo Bijos, que deixou o cargo em julho de 2024.

Segundo o estudo, divulgado neste sábado (8/2), o orçamento da União poderia estar comprometido já a partir de 2027, caso a tendência atual se concretize e o governo não promova mudanças nas despesas discricionárias (não-obrigatórias). Isso se intensifica com o ritmo maior de crescimento dos gastos obrigatórios, que crescem acima de 2,5% a mais que a inflação – que é o limite previsto no arcabouço fiscal para os gastos do governo.

De acordo com a consultoria da Câmara, em 2027, o espaço para gastos livres dos ministérios é de apenas R$ 29,6 bilhões, o que é considerado insuficiente para cobrir as demandas atuais dos ministérios. Além disso, a situação ficaria pior em 2029, quando o espaço ficaria negativo, ou seja, não poderia haver despesas não-obrigatórias.

Os analistas temem que o arcabouço fiscal tenha que ser abandonado, o que levaria a uma pressão ainda maior sobre o endividamento brasileiro. Em consequência disso, haveria um crescimento das taxas de juros ao setor produtivo e às pessoas físicas.

Não deve haver novo pacote, segundo Lula

Mesmo diante desse cenário, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sinalizou recentemente que não editaria uma nova medida fiscal, se dependesse dele. “Se, durante o ano, a necessidade de fazer (outra) se apresentar, vamos reunir. Se depender de mim, não tem outra medida fiscal”, disse o presidente, em entrevista coletiva no fim de janeiro.

Na avaliação do professor de Economia da Universidade de Brasília (UnB) César Bergo, o levantamento mostra o que já vem sendo debatido há meses e que é necessário o governo se debruçar sobre essa questão, para não prejudicar o orçamento nos próximos anos.

“A previsão é de que já em 2027 vai ser muito difícil você conduzir as contas públicas, em função exatamente desse aspecto de que as despesas obrigatórias vêm aumentando bem acima do esperado e nada é feito pelo governo com relação a equilibrar o orçamento público”, ressalta.

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