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Galípolo equipara papel do BC ao elevar taxa de juros ao de 'chato da festa' 3b603i
POLÍTICA MONETÁRIA

Galípolo equipara papel do BC ao elevar taxa de juros ao de 'chato da festa' 573h6s

Presidente do BC participou, nesta terça-feira (22/4), de audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado 1m4h1z

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, participou, nesta terça-feira (22/4), de uma audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado. Durante a reunião com os senadores, afirmou que o BC tem precisado atuar como um "chato da festa", ao elevar as taxas de juros (Selic) para conter as pressões inflacionárias em meio a uma economia ainda aquecida.

“Quando a festa está ficando muito aquecida e o pessoal está subindo em cima da mesa, tira a bebida da festa. Mas também quando o pessoal está querendo ir embora, você fala: ‘Fica, está chegando mais bebida, fiquem tranquilos, vai ter música, podem continuar na festa’. Então você tem esse papel meio chato de ser o cara que está sempre na contramão”, justificou Galípolo.

A convocação da audiência foi feita pelo presidente da CAE, senador Renan Calheiros (MDB-AL), em cumprimento ao Regimento Interno do Senado, que prevê a presença do dirigente do BC nas reuniões da comissão pelo menos quatro vezes ao ano.

Galípolo discorreu sobre a atuação do BC e do Comitê de Política Monetária (Copom) no combate à inflação. Ele mencionou indicadores que demonstram o aquecimento da economia, como os níveis de desemprego, crédito, venda de veículos, o desempenho da construção civil e a renda das famílias.

O presidente do BC também reconheceu o desconforto da instituição em não atingir a meta de inflação, mas ressaltou que o país se encontra em um patamar inflacionário significativamente inferior ao período anterior ao Plano Real, quando a inflação alcançava três dígitos ou mais. Para a inflação de 2025, a estimativa do mercado ou de 5,65% para 5,57%.  

"Estamos todos no Banco Central bastante incomodados em não estarmos cumprindo a meta, por estamos fora da meta, porém estamos falando de um patamar de inflação muito inferior ao que estávamos discutindo antes e mais próximos com as economias avançadas e com as emergentes", afirmou Galípolo.

A busca pela meta, citada pelo presidente do BC, refere-se a uma inflação de 3%, com intervalo de tolerância de menos 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Essa meta é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Guerra comercial  u1q4o

Galípolo também abordou possíveis prejuízos ao Brasil decorrentes da intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Ele avalia que esse conflito tarifário pode levar a uma desaceleração econômica global mais acentuada do que o previsto. Segundo o dirigente, o cenário internacional conturbado tem sido o principal fator de influência sobre os preços de mercado no Brasil e no mundo.

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Ele alertou para um possível aumento da aversão ao risco, com investidores buscando ativos mais seguros, o que poderia causar fortes alterações no fluxo global de capitais. “Estamos em um ambiente de elevada incerteza sobre o que pode ocorrer e quais as consequências na aplicação das tarifas”, observou.

Apesar da instabilidade, Galípolo manifestou otimismo em relação à possibilidade de o Brasil se destacar diante de outros países emergentes. "A diversificação que o Brasil possui em sua pauta comercial, somada a um mercado doméstico relevante, ou a apresentar o país como um local de proteção. Na comparação com seus pares, o Brasil pode se destacar justamente por essa diversidade".

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