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Eu, Estudante 5d3l3a

CINEMA

Filme 'Tudo que imaginamos como luz' traduz a beleza da Índia (e da vida) 3s1p

Em cartaz em BH, longa da diretora Payal Kapadia sobre enfermeiras indianas disputa o Globo de Ouro com o brasileiro "Ainda estou aqui" 3z1f1q

 

Entre nós, os filmes indianos entram e saem em silêncio dos cinemas. São, no entanto, cada vez mais numerosos. Com um pouco de esforço, podemos aceitar e mesmo assimilar alguns de seus costumes, até porque a Índia contemporânea vem com tudo, ao que se diz, para conquistar o mundo.


Depois, sem esforço algum, é possível apreciar a beleza deste “Tudo que imaginamos como luz”, da diretora Payal Kapadia, indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Não Inglesa (é adversário do brasileiro “Ainda não estou aqui”, de Walter Salles) e Melhor Direção. ados os minutos em que podemos ver tudo isso como exotismo, nos deparamos com uma cultura em muitos pontos próxima de nós. Já aconteceu algo parecido com os iranianos.


Sem guerra

O mais original é que esse é um filme sobre enfermeiras. Só conhecemos filmes de enfermeiras quando existe guerra, mas, em geral, o filme é sobre guerra, e as enfermeiras são ali mais um ório. Falamos de guerras mais antigas. As mais recentes nem dão tempo de atendimentos mais detidos, menos ainda femininos.


Aqui não estamos em guerra. Mas Prabha sente a ausência do marido, que foi para a Alemanha e nem ao menos dá notícias. É a guerra econômica. Ela é triste, mas não frágil. Mora com Anu, moça mais jovem, que enfrenta um dilema: está apaixonada por um jovem muçulmano. Um médico se aproxima de Prabha e lhe entrega um poema. Ela se sente interessada pelo rapaz ou, em todo caso, pelos sentimentos do rapaz.


Prabha tem bem claros os limites da sua liberdade. Seu casamento foi arranjado, à moda tradicional. Eis o que Anu teme. Mais jovem do que a amiga e dotada de um olhar bem decidido, namora um rapaz muçulmano e se dispõe a enfrentar as coisas da tradição.


A intriga diz respeito a uma sociedade marcada por esses ritos, mas todos podemos entender os problemas que enfrentam essas mulheres. Intriga à parte, o que o filme traz é um tipo de delicadeza que já não conhecemos – a Índia, vista não mais pelo olhar colonialista, mas de dentro. Não mais como lugar exótico, mas como lugar, apenas, com seus problemas e também belezas.


Onírico

Esse é provavelmente o mérito principal deste filme de Payal Kapedia, que aborda sinceramente suas personagens e, por isso mesmo, nos envolve com elas. E também nos leva ao final, um pouco real, um tanto onírico, sempre interessante.


“Tudo que imaginamos como luz” é um filme feminista e feito por uma mulher, mas que sabe evitar as abordagens traiçoeiras que tornam esses filmes, por vezes, meros es para discursos extracinematográficos.


Este é um filme que, com despojamento e modéstia, conduz seu espectador do sofrimento feminino à fruição da beleza, ao lado de suas personagens, simpáticas, como é o filme. (Inácio Araujo/Folhapress)“ 

TUDO QUE IMAGINAMOS COMO LUZ”
França/ Índia/ Luxemburgo/ Holanda, 2024, 115 min. De Payal Kapadia. Com Kani Kusruti, Divya Prabha e Chhaya Kadam. Em cartaz na sala 3 do UNA Cine Belas Artes, às 18h20 (exceto terça, 31/12). A partir de quarta-feira (1/1), às 16h20. Classificação: 14 anos.