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Dois vídeos utilizados no post são de anos anteriores e não de ações recentes no estado. Na quinta-feira (16), o jornalista que fez a publicação reconheceu que os vídeos eram antigos e que o objetivo da postagem era fazer um “teste de fake news” no TikTok.</p> <p class="texto"><strong>Conteúdo analisado</strong>: <a href="https://projetocomprova.com.br/wp-content/s/2024/05/00-Conteudo-investigado-C-Exercito-esta.jpg">Post</a> afirma que Exército Brasileiro não tem atuado diretamente no resgate às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul e está na retaguarda. É feita uma comparação entre um vídeo, no qual militares am donativos de uma mão para outra em um corredor humano, com uma gravação de voluntários na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), alegando que os militares não estariam animados, nem sendo ágeis. 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Dois deles, porém, são vídeos antigos e que não tratam de ações de resgate no Rio Grande do Sul.</p> <p class="texto">Seis dias depois, o jornalista voltou a afirmar que os militares estão na retaguarda nas ações de resgate no estado, mas <a href="https://youtu.be/2kgNsPbuVVg?si=SJZnFAcDm_BPmsQC&t=1951">reconheceu que os vídeos apresentados</a> no programa eram antigos e foram escolhidos por ele com o objetivo de fazer um “teste de fake news” no TikTok.</p> <p class="texto">“Apesar de eu criticar o Exército, eu não posso utilizar vídeos antigos para fazer isso”, declarou. “Eu queria mostrar que é assim que nascem as fake news”, justificou.</p> <p class="texto">Orestes afirmou ainda que esse foi o vídeo de maior alcance em sua conta no TikTok e que, no teste realizado por ele, identificou que poucos comentários alertavam que os vídeos utilizados na publicação eram antigos.</p> <h4>O “teste de fake news”</h4> <p class="texto">Na postagem feita por Orestes Andrade Jr. no dia 10 de maio ele diz: “Depois de eu criticar aqui o Exército por não estar na linha de frente do salvamento dos gaúchos, claro, o Exército está na retaguarda, essa é a ordem recebida pelos militares. Mas eu recebi imagens do que os militares brasileiros estão fazendo”. Na sequência, é exibida uma série de três vídeos com militares do Exército.</p> <p class="texto">No primeiro vídeo, os militares aparecem ando donativos de mão em mão, de um avião até um caminhão próximo. O jornalista então critica o entusiasmo com que os militares atuam e faz uma comparação com uma gravação em que aparecem voluntários na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), também em um corredor humano, ajudando no transporte de alimentos de forma mais ágil.</p> <p class="texto">“Olha a animação dos nossos militares, olha a agilidade deles, a velocidade com que eles estão fazendo, ando aqui os donativos de uma mão pra outra”, questiona Orestes.</p> <p class="texto">A <a href="https://lupa.uol.com.br/jornalismo/2024/05/16/post-de-trapalhadas-do-exercito-tem-videos-antigos-e-sem-relacao-com-rs">Agência Lupa verificou que esse vídeo é verdadeiro</a>. O capitão Freitas, da Comunicação do Comando Militar do Sul, explicou à reportagem que o caminhão ficou distante do avião, pois se subisse no gramado, que era a pista dos aviões, poderia danificar o local de pouso das aeronaves. Ao Poder360, <a href="https://www.poder360.com.br/brasil/exercito-diz-que-advertiu-militares-em-video-da-batata-quente/">o Exército Brasileiro afirmou que já advertiu os militares envolvidos na ação</a>.</p> <p class="texto">Na sequência, é apresentado um segundo vídeo em que um tanque de guerra está tombado e, ao ser desvirado, acaba puxando e tombando o caminhão guincho que atuava no resgate. “Parece aquele quadro dos Trapalhões, viu, que tinha lá com o Didi, o Dedé com o Zacarias, com o Mussum”, critica o jornalista.</p> <p class="texto">O Comprova <a href="https://projetocomprova.com.br/publica%C3%A7%C3%B5es/video-de-veiculos-militares-tombados-e-retirado-de-contexto-para-desqualificar-desfile-da-marinha-em-brasilia/">já havia verificado anteriormente que o vídeo com o blindado tombado foi gravado em 2018, em uma rodovia no Mato Grosso do Sul</a>.</p> <p class="texto">O último vídeo apresentado a pedido de Orestes mostra uma mulher caindo no chão ao tentar descer da carroceria de um caminhão do Exército. <a href="https://www.reuters.com/fact-check/portugues/V5GANRHS6FIKHKCNIICSJH3BD4-2024-05-14/">Como verificado pela Reuters</a>, essa gravação também não foi feita durante as ações de resgate no Rio Grande do Sul, mas sim em Santa Catarina, e circula nas redes sociais desde outubro de 2023.</p> <p class="texto"><strong>Fontes que consultamos</strong>: Procuramos pelos vídeos no Google através da busca reversa e encontramos reportagens contextualizando desde quando as gravações circulam nas redes sociais. 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CONTEXTUALIZANDO

Post usa vídeos antigos para minimizar atuação do Exército nas enchentes no RS; autor diz que era teste de fake news 4m6w3j

Dois vídeos utilizados no post são de anos anteriores e não de ações recentes no estado 6up1f

Investigado por: A Gazeta. 

Contextualizando: Publicação alega que o Exército Brasileiro “está na retaguarda” e não na linha de frente nos resgates às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. Dois vídeos utilizados no post são de anos anteriores e não de ações recentes no estado. Na quinta-feira (16), o jornalista que fez a publicação reconheceu que os vídeos eram antigos e que o objetivo da postagem era fazer um “teste de fake news” no TikTok.

Conteúdo analisadoPost afirma que Exército Brasileiro não tem atuado diretamente no resgate às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul e está na retaguarda. É feita uma comparação entre um vídeo, no qual militares am donativos de uma mão para outra em um corredor humano, com uma gravação de voluntários na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), alegando que os militares não estariam animados, nem sendo ágeis. É apresentada ainda uma gravação com um tanque de guerra tombado e outro vídeo em que uma mulher cai no chão ao tentar descer de um caminhão do Exército.

Onde foi publicado: TikTok.

Contextualizando: Uma postagem feita no perfil de TikTok do jornalista Orestes de Andrade Jr. e que usa um recorte do programa Poder RS, apresentado por ele na Ulbra TV e exibido em 10 de maio, alega que o Exército Brasileiro “está na retaguarda” e não tem ajudado diretamente no salvamento das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Para provar a alegação, o jornalista mostra e comenta três vídeos em que militares aparecem em situações diferentes. Dois deles, porém, são vídeos antigos e que não tratam de ações de resgate no Rio Grande do Sul.

Seis dias depois, o jornalista voltou a afirmar que os militares estão na retaguarda nas ações de resgate no estado, mas reconheceu que os vídeos apresentados no programa eram antigos e foram escolhidos por ele com o objetivo de fazer um “teste de fake news” no TikTok.

“Apesar de eu criticar o Exército, eu não posso utilizar vídeos antigos para fazer isso”, declarou. “Eu queria mostrar que é assim que nascem as fake news”, justificou.

Orestes afirmou ainda que esse foi o vídeo de maior alcance em sua conta no TikTok e que, no teste realizado por ele, identificou que poucos comentários alertavam que os vídeos utilizados na publicação eram antigos.

O “teste de fake news” 2f2dy

Na postagem feita por Orestes Andrade Jr. no dia 10 de maio ele diz: “Depois de eu criticar aqui o Exército por não estar na linha de frente do salvamento dos gaúchos, claro, o Exército está na retaguarda, essa é a ordem recebida pelos militares. Mas eu recebi imagens do que os militares brasileiros estão fazendo”. Na sequência, é exibida uma série de três vídeos com militares do Exército.

No primeiro vídeo, os militares aparecem ando donativos de mão em mão, de um avião até um caminhão próximo. O jornalista então critica o entusiasmo com que os militares atuam e faz uma comparação com uma gravação em que aparecem voluntários na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), também em um corredor humano, ajudando no transporte de alimentos de forma mais ágil.

“Olha a animação dos nossos militares, olha a agilidade deles, a velocidade com que eles estão fazendo, ando aqui os donativos de uma mão pra outra”, questiona Orestes.

Agência Lupa verificou que esse vídeo é verdadeiro. O capitão Freitas, da Comunicação do Comando Militar do Sul, explicou à reportagem que o caminhão ficou distante do avião, pois se subisse no gramado, que era a pista dos aviões, poderia danificar o local de pouso das aeronaves. Ao Poder360, o Exército Brasileiro afirmou que já advertiu os militares envolvidos na ação.

Na sequência, é apresentado um segundo vídeo em que um tanque de guerra está tombado e, ao ser desvirado, acaba puxando e tombando o caminhão guincho que atuava no resgate. “Parece aquele quadro dos Trapalhões, viu, que tinha lá com o Didi, o Dedé com o Zacarias, com o Mussum”, critica o jornalista.

O Comprova já havia verificado anteriormente que o vídeo com o blindado tombado foi gravado em 2018, em uma rodovia no Mato Grosso do Sul.

O último vídeo apresentado a pedido de Orestes mostra uma mulher caindo no chão ao tentar descer da carroceria de um caminhão do Exército. Como verificado pela Reuters, essa gravação também não foi feita durante as ações de resgate no Rio Grande do Sul, mas sim em Santa Catarina, e circula nas redes sociais desde outubro de 2023.

Fontes que consultamos: Procuramos pelos vídeos no Google através da busca reversa e encontramos reportagens contextualizando desde quando as gravações circulam nas redes sociais. Também entramos em contato com o Exército e com o jornalista por meio da UlbraTV. A emissora, que é afiliada à TV Cultura, enviou o link para o programa em que o jornalista fala do “teste de fake news” feito por ele.

Por que o Comprova contextualizou este assunto: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas, saúde, mudanças climáticas e eleições. Quando detecta nesse monitoramento um tema que está sendo descontextualizado, o Comprova coloca o assunto em contexto. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.

Para se aprofundar mais: As enchentes no Rio Grande do Sul se tornaram alvo de desinformação na internet. O Comprova já mostrou que a Anvisa não tem impedido o transporte de medicamentos, que não há evidências de que doações aos gaúchos tenham sido reembaladas com o selo do governo federal e que as Forças Armadas atuam no estado do Rio Grande do Sul desde o dia 30 de abril.

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