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Governo da Malásia aprova nova busca por avião sumido em 2014


No dia 19/03, o governo da Malásia aprovou a realização de uma nova procura pelos destroços do voo MH370 da Malaysia Airlines.

Por Flipar
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Há mais de uma década, em 08/03/2014, o avião que partiu de Kuala Lumpur, capital da Malásia, com destino a Pequim, na China, acabou desaparecendo, no que é um dos maiores mistérios da história da aviação mundial. O voo transportava 239 pessoas.

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A busca será liderada pela empresa de exploração Ocean Infinity. Caso encontre os destroços do avião, a companhia será remunerada em 70 milhões de dólares (quase R$ 400 milhões). A informação foi divulgada pelo ministro dos Transportes da Malásia, Loke Siew Fook.

Site Ocean Infinity

Os trabalhos da Ocean Infinity irão cobrir uma área de 15 mil Km² no Oceano Índico Meridional. O pagamento será feito apenas se o avião for encontrado.

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Em 2017, os governos de Malásia, Austrália e China encerraram uma busca multinacional que teve custo de 150 milhões de dólares (R$ 850 milhões) e não identificou nenhum destroço da aeronave.

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No ano seguinte, a Ocean Infinity foi contratada para uma nova busca, que durou três meses e também não teve sucesso.

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Na época, as autoridades dos países envolvidos afirmaram que uma nova busca só seria feita “caso surgissem novas evidências plausíveis” do paradeiro da aeronave,

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Mais de 11 anos após o sumiço da aeronave, especulações e teorias envolvendo o fato ainda persistem nas redes sociais.

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Um comunicado oficial emitido pela empresa responsável pelo voo revela que a trajetória da aeronave foi deliberadamente ajustada na direção do Mar de Andaman, localizado ao sul da Birmânia.

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Os dados provenientes de um radar militar sugerem que o voo MH370 possivelmente seguiu rumo ao Oceano Índico e à Antártida por um período de seis horas até despencar devido à falta de combustível.

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Apesar dessas evidências, teorias conspiratórias não param de pipocar na internet, abrangendo desde abdução alienígena até explosões ou um atentado envolvendo Estados Unidos ou Rússia. Veja as principais a seguir!

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Sequestro no ar - Essa teoria ganhou força após surgimento de notícia sobre uma carga de conteúdo desconhecido, com mais de 90 kg, que estava a bordo do avião. Segundo os investigadores, ela foi acrescentada ao registro de carga do voo com destino à China.

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Uma das teorias conecta essa carga e um material supostamente vinculado às atividades de inteligência chinesa. A sugestão é de que a aeronave teria sido sujeita a um possível sequestro ou até mesmo abatida por caças americanos.

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Alienígenas - Em 2018, um usuário das redes sociais causou grande alvoroço no X (antigo Twitter) ao divulgar mensagens, tanto em texto quanto em código Morse, que aparentemente continham coordenadas geográficas de um local na Indonésia.

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Inicialmente, essas coordenadas foram relacionadas a teorias de abdução alienígena por um veículo de comunicação americano. A teoria logo foi refutada após uma investigação que apontou que as mensagens eram na verdade parte de uma brincadeira de mau gosto realizada na Índia, utilizando um serviço de transmissão de voz pela internet conhecido como VOIP (Protocolo de Internet).

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Explosivos - Em princípio, a aeronave deveria conter 200 kg de baterias de lítio. No entanto, investigadores sugerem que a quantidade real poderia chegar a 2.000 kg. Com base nesse dado, uma das teorias formuladas sugere a possibilidade de uma série de explosões que teriam resultado na despressurização da aeronave.

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Piloto terrorista - Uma das especulações sugere que o desaparecimento do MH370 resultou de um plano concebido pelo piloto Zaharie Ahmad Shah, que teria a intenção de cometer suicídio, seguido pelo assassinato dos ageiros.

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Essa suposição ganhou força após as investigações indicarem que as alterações na rota da aeronave e a desativação dos sistemas de comunicação foram realizadas de forma manual.

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No entanto, o governo da Malásia assegurou ter investigado minuciosamente o comportamento do piloto e do copiloto antes da decolagem. Eles alegaram não terem encontrado nenhum indício de comportamento suspeito dos dois.

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Plano russo - Uma das hipóteses concebidas sugere que o avião tenha sido interceptado por militares russos, possivelmente como uma manobra para desviar a atenção pública, que estava concentrada na ocupação e anexação da Crimeia pelo exército de Moscou.

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Esta teoria ganhou força especialmente porque, cerca de quatro meses após o sumiço do voo, outra aeronave da Malaysia Airlines, a MH17, foi derrubada por um míssil de origem russa enquanto sobrevoava o território ucraniano.

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